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MPM debate desafios e estratégias institucionais sobre questões de gênero e raça

Encontro reuniu pela primeira vez integrantes do MPM para discutir questões de gênero e raça na instituição
publicado: 28/11/2019 13h50 última modificação: 29/11/2019 11h59
Exibir carrossel de imagens Abertura da Oficina "Desafios do MPM na implementação de uma perspectiva de gênero e raça"

Abertura da Oficina "Desafios do MPM na implementação de uma perspectiva de gênero e raça"

Membros(as) e servidores(as) do Ministério Público Militar (MPM) se reuniram nesta semana, em Brasília (DF), para debater os desafios e as estratégias para a implementação de uma política institucional de equidade de gênero e raça. Promovida pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), a oficina teve início na última terça-feira (26/11) e se encerrou hoje (28/11), sendo a primeira atividade a discutir a temática no âmbito do MPM.

No primeiro dia do encontro, o diretor-geral da Escola, João Akira Omoto, afirmou ser evidente a desigualdade de gênero e raça dentro do Ministério Público da União (MPU) e destacou que as atividades desenvolvidas pela Escola nos últimos dois anos dentro do programa de gênero e raça possibilitaram transformar as percepções internas de membros e servidores em momentos de muito aprendizado. “É uma oportunidade de olhar e tentar entender a percepção do outro. O convite é para refletirmos sobre a nossa própria desigualdade, já que temos um papel fundamental sobre o tema. Só assim conseguiremos entender como essas questões de gênero e raça estruturam a desigualdade social no país e contribuir para uma sociedade mais igualitária”, finalizou Akira.

Para a orientadora pedagógica da oficina, a promotora de Justiça Militar, Najla Nassif Palma, o encontro foi um marco, por ser a primeira discussão de gênero e raça em atividades de capacitação dentro do MPM. Najla mencionou as iniciativas na temática já realizadas no âmbito do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério Público Federal (MPF). “Estamos aqui para ouvir e sermos ouvidos. Compartilhar vivencias e experiências e pensar como podemos avançar na equidade de raça e gênero dentro da nossa instituição”, ponderou. 

Presente na abertura da oficina, o procurador-geral de Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda, considerou o debate relevante e manifestou grande expectativa sobre a concretização de uma política de equidade de gênero e raça dentro do MPM a partir do resultado da oficina. Para Miranda, a iniciativa da Escola é ótima oportunidade para refletir e amadurecer as posições institucionais de membros e servidores do MPM sobre o assunto, tendo em vista as características proporcionadas pelo ambiente acadêmico.

A oficina abordou tópicos como a experiência do MPT na elaboração e na implementação da sua política institucional de gênero, raça e diversidade; a elaboração de um diagnóstico sobre a perspectiva de gênero e raça na participação político-institucional do MPM; os desafios da participação feminina e étnico-racial no ingresso e na movimentação na carreira; os desafios da compatibilização da carreira com a família; e as iniciativas institucionais de inclusão do tema gênero e raça na capacitação e nos espaços de debate institucionais.

Confira as imagens da oficina.

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