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Prorrogadas inscrições para mesa-redonda “Mulheres e o direito à água”

Interessados devem realizar inscrição até este domingo (4/3)
publicado: 02/03/2018 14h13 última modificação: 02/03/2018 14h14
Divulgação Ascom/ESMPU

Divulgação Ascom/ESMPU

As inscrições para participar da mesa-redonda “Mulheres e o Direito à Água - violações de direitos no contexto de construção de barragens” foram prorrogadas até domingo (4/3). Os interessados em participar podem se inscrever, pelo menu “Inscrição e Resultados”, disponível no portal da ESMPU. São 150 vagas (limite da capacidade do auditório).

O evento, gratuito e aberto ao público, acontece na próxima segunda-feira (5/3), às 18h, no auditório Pedro Jorge I, da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Haverá estacionamento para os participantes conforme a disponibilidade de vagas. O debate marca a abertura da exposição “Arpilleras: bordando a resistência”, aberta à visitação na Escola até 23 de março.

As atividades chamam a atenção para a expulsão de habitantes de regiões afetadas por construção de barragens, as violações de direitos humanos (como o acesso à água, à terra, à moradia adequada, à saúde) e a forma como mulheres são particularmente atingidas. O Encontro mostra que a pauta das mulheres ampliou-se atualmente, levando a novas discussões que ultrapassam as questões políticas e trabalhistas.

A mesa-redonda e a exposição acontecem no momento em que Brasília recebe o Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA), organizado pela sociedade civil, e 8º Fórum Mundial da Água. Os eventos buscam trazer reflexão sobre a realidade das violações de direitos no contexto da construção de barragens (hídricas e de rejeitos de mineração). As atividades celebram o Dia Internacional da Mulher (8 de março) e o Dia Internacional da Água (22 de março) e são realizadas em parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). 

Mesa-redonda – A ESMPU recebe mulheres representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens para um debate sobre direitos femininos e acesso à água. Tchenna Fernandes Maso e Andreia Neiva, integrantes do MAB, dividem a mesa com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; a subprocuradora-geral da República Ela Wiecko; a subprocuradora-Geral do Trabalho Sandra Lia Simón, a Promotora de Justiça do Distrito Federal e Territórios Luisa de Marillac Xavier dos Passos e a promotora de Justiça Militar Najla Nassif Palma. 

Exposição – Peças de bordado costuradas por mulheres atingidas por barragens estarão expostas, no hall do 1º subsolo da ESMPU (quadra 604 – L2 Sul), até 23 de março, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Popularizada durante o período da ditadura militar chilena (1973 - 1990), a técnica de costura aplica retalhos sobre juta. As “arpilleras”, no Chile, costuravam a história de resistência ao regime político. Introduzida no Brasil, por meio de oficinas de mulheres pelo MAB, o resultado do trabalho é a expressão de relatos de histórias de vida contados e costurados com agulhas e panos.

As atividades organizadas pela ESMPU inauguram o projeto  “30 anos da Constituição Cidadã e 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos”, que trará em 2018 atividades culturais e pedagógicas de extensão (abertas ao público). 

Acesse o edital para mais informações sobre os eventos.

Confira o teaser da exposição.

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