ESMPU participa de evento na Colômbia para debater futuro dos direitos humanos

A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) vai estar presente no 6º Taller Global de Investigación-Acción (6ª oficina global de pesquisa – ação), que acontece de 28 de julho a 03 de agosto, em Bogotá, na Colômbia. No encontro, será debatido o futuro dos direitos humanos a partir da metodologia da Pesquisa-Ação.

O evento é uma atividade especial para alunos de edições anteriores. Por ter estado presente em 2013, quando trabalhava na ONG Justiça Global, a chefe de gabinete Marisa Viegas e Silva foi convidada a participar representando a Escola. Na oportunidade, ela vai explorar possibilidades de acordos de cooperação com países da América do Sul e com a própria entidade organizadora, a ONG Dejusticia.

Ainda, durante a oficina global, a chefe de gabinete vai apresentar as competências da ESMPU e as atividades do projeto 30 anos da Constituição Cidadã e 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, desenvolvidas ao longo de 2018, a fim de promover um diálogo com a sociedade para compreender a nova realidade brasileira, as demandas sociais latentes e o papel do Estado diante dos desafios impostos.

Segundo Marisa Viegas, a participação na oficina vai permitir uma atualização sobre o debate acerca do futuro dos direitos humanos, ajudando a antecipar desafios que seguramente o Ministério Público Brasileiro enfrentará. Ressalta que a atual gestão da ESMPU busca fortalecer os treinamentos na área de direitos humanos para que os membros do Ministério Público da União possam atuar de forma mais eficiente na defesa de direitos difusos, sociais e fundamentais.

Viegas ainda acrescenta que apesar de existirem na atualidade muitas instituições e legislações sobre a proteção e defesa dos direitos humanos, as violações continuam acontecendo em larga escala. “Por essa razão, é importante conscientizar sobre esses direitos e fortalecer as estratégias para sua proteção, como a construção de redes e o ensino dos direitos humanos”, destacou.

Os custos da viagem e do curso serão pagos pela ONG Dejusticia.