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Mesa-redonda sobre Mulheres e o Direito à Água acontece às 18h

Evento abre a exposição “Arpilleras: bordando a resistência”. Inscrições podem ser feitas no local de realização da atividade
publicado: 05/03/2018 13h41 última modificação: 05/03/2018 13h42
Ilustração

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Acontece nesta segunda-feira (5/3), a partir das 18h, em Brasília, a mesa-redonda “Mulheres e o Direito à Água - violações de direitos no contexto de construção de barragens”, que abre a exposição “Arpilleras: bordando a resistência”. O evento é realizado pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) em parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Os interessados em participar podem se inscrever gratuitamente no local de realização da atividade (Auditório Pedro Jorge I – ESMPU - Quadra 604 – L2 Sul). Haverá estacionamento para os participantes conforme a disponibilidade de vagas.

As atividades chamam a atenção para a expulsão de habitantes de regiões afetadas por construção de barragens, as violações de direitos humanos (como o acesso à água, à terra, à moradia adequada, à saúde) e a forma como mulheres são particularmente atingidas. O Encontro mostra que a pauta das mulheres ampliou-se atualmente, levando a novas discussões que ultrapassam as questões políticas e trabalhistas.

Participam da mesa redonda a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; a subprocuradora-geral da República Ela Wiecko; a subprocuradora-Geral do Trabalho Sandra Lia Simón; a promotora de Justiça do Distrito Federal e Territórios Luisa de Marillac Xavier dos Passos; a promotora de Justiça Militar Najla Nassif Palma; e as representantes do MAB Tchenna Fernandes Maso e Andreia Neiva.

A exposição, em cartaz no hall do 1º subsolo da ESMPU até o dia 23 de março, apresenta peças de bordado costuradas por mulheres atingidas por barragens. A técnica de costura, popularizada durante o período da ditadura militar chilena (1973 - 1990), aplica retalhos sobre juta.

A mesa-redonda e a exposição acontecem no momento em que Brasília recebe o Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA), organizado pela sociedade civil, e 8º Fórum Mundial da Água. Os eventos buscam trazer reflexão sobre a realidade das violações de direitos no contexto da construção de barragens (hídricas e de rejeitos de mineração). As atividades celebram o Dia Internacional da Mulher (8 de março) e o Dia Internacional da Água (22 de março) e são realizadas em parceria com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

As atividades inauguram o projeto da ESMPU “30 anos da Constituição Cidadã e 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos”, que trará em 2018 atividades culturais e pedagógicas de extensão (abertas ao público).

Confira o teaser da exposição.

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