A (in)constitucionalidade das prerrogativas de direito da Fazenda Pública em juízo

Autores

  • Wilson Bernardino de Macedo Neto

Palavras-chave:

Prazos, Defensoria pública, Direito Constitucional, Fazenda Pública, Prerrogativas de direito, Igualdade à diferença, o direito à diferença, Princípio da igualdade, Constitucional

Resumo

: O objeto deste estudo é a comparação entre as prerrogativas de direito gozadas pela Fazenda Pública com fundamento no constitucionalismo brasileiro atual. Assim, tomando como base o princípio constitucional da igualdade – e apoiado pela teoria do direito à diferença –, concluiu-se que, na maioria das situações, os privilégios são inconstitucionais, figurando como discriminações ilegais. Além disso, a situação geral das entidades públicas municipais, cuja fonte de renda normalmente vem de fundos de participação, deve ser examinada judicialmente devido à relevância duvidosa desses privilégios. Em situação análoga à das fazendas, estão as defensorias públicas – muitas das quais ainda deficitárias –, o que torna as prerrogativas uma necessidade para se cumprir o propósito da lei. Ademais, tal entendimento é endossado pelo Supremo Tribunal Federal que entendeu ser a inconstitucionalidade “um processo, não um repente”.

Biografia do Autor

Wilson Bernardino de Macedo Neto

Assessor Jurídico do Ministério Público da União. Pós-graduando em Direito Público pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

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Publicado

30.12.2015

Como Citar

Macedo Neto, W. B. de . (2015). A (in)constitucionalidade das prerrogativas de direito da Fazenda Pública em juízo. Boletim Científico Escola Superior Do Ministério Público Da União, (46), 207–236. Recuperado de https://escola.mpu.mp.br/publicacoescientificas/index.php/boletim/article/view/469

Edição

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