Agosto Dourado: ESMPU inaugura sala de amamentação

No Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância da amamentação, a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) inaugura sua sala de amamentação, espaço voltado para oferecer mais conforto, privacidade e acolhimento às mães lactantes. A iniciativa, fruto do projeto Rede de Mulheres da ESMPU, representa um avanço importante nas políticas institucionais de apoio à maternidade e à equidade de gênero.

Localizada no segundo andar, ao lado direito do auditório, a sala é equipada com pia, poltrona, puff e trocador, tudo pensado para oferecer condições adequadas de cuidado com o bebê e para a extração de leite ou a amamentação de forma confortável e segura. O espaço pode ser utilizado por discentes ou docentes lactantes durante as atividades acadêmicas, além de atender as servidoras e colaboradoras da Escola.

Para a diretora-geral da ESMPU, Raquel Branquinho, a inauguração da sala de amamentação reafirma o compromisso da ESMPU em promover um ambiente acadêmico e de trabalho mais inclusivo e igualitário. “Queremos que as mulheres se sintam acolhidas e respeitadas na nossa Escola, em todas as fases da vida, inclusive na maternidade. Esse espaço simboliza o cuidado e o reconhecimento da instituição em apoiar a equidade de gênero e a qualidade de vida das mulheres”, afirmou.

A iniciativa vai ao encontro de boas práticas que reconhecem a amamentação como direito fundamental, contribuindo para a saúde da mãe e do bebê, e para a qualidade de vida das mulheres no mercado de trabalho. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que a amamentação é capaz de reduzir em até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos e, a cada ano que a mulher amamenta, o risco de desenvolver câncer de mama reduz em 6%.

Rede de Mulheres – O projeto setorial Rede de Mulheres da ESMPU, desenvolvido entre março de 2023 e janeiro de 2025, foi criado para debater, junto ao público interno, questões de gênero e dar visibilidade e prioridade às demandas das colaboradoras da instituição. Ao longo de sua atuação, foram realizadas seis rodas de conversa, que se consolidaram como espaços seguros e abertos para estreitar relações, compartilhar problemas individuais e coletivos e pensar soluções factíveis para o curto e o médio prazo.