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Curso discute a relação entre escola e adolescente infrator
A Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) fechou hoje o curso de extensão A Escola e o Adolescente em Conflito com a Lei. A atividade ocorreu durante toda esta semana, sempre à tarde, e contou a participação de especialistas em relacionamento com jovens, promotores e acadêmicos. Mais de cinqüenta pessoas que trabalham diretamente com adolescentes participaram do curso, entre coordenadores pedagógicos, professores e diretores de escolas.
A iniciativa surgiu a partir da constatação da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, ligada ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), de que a discriminação no tratamento do jovem infrator tem prejudicado o processo de socialização, ou seja, a reabilitação dele para o convívio social. Somado a isso, há o despreparo de muitos profissionais que lidam com os adolescentes. Daí a idealização da atividade, voltada para discutir temas de interesse dos profissionais que atuam na área.
Nos cinco dias de debates, o curso abordou assuntos como a questão da família, as medidas sócio-educativas governamentais e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Eunice Corrêa, uma das coordenadoras e também palestrante, ressaltou a importância da escola como participante na criação dos jovens e afirmou que as pessoas devem puxar para si a responsabilidade de cuidar do adolescente em conflito com a lei. “E o Ministério Público tem tentado cumprir sua função, como determina o ECA”, disse. Bárbara Macedo, analista judiciária na área de Psicologia e palestrante, reforça que “essas ativiadades devem ser mais constantes. Nesse sentido, o Ministério Público está à frente de outras instituições e entidades”.
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