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Debate sobre inovação e aprendizagem encerra 2ª Semana de Inovação da ESMPU

Encontro contou com a participação da professora Clara Cecchini e da coordenadora do Laboratório de Dados e Inovação do MPRS, Juliana Marques
publicado: 15/06/2023 18h14 última modificação: 19/06/2023 10h44
Foto: Divulgação/ESMPU

Foto: Divulgação/ESMPU

“O único caminho para construir o futuro das organizações é entender a aprendizagem como cultura”, frisou a professora Clara Cecchini, entusiasta dos processos de inovação e design ligados às dinâmicas do conhecimento. Ela ministrou a palestra “Inovação e (é) aprendizagem” no último dia da 2ª Semana de Inovação da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), nesta quinta-feira (15/6).

O evento fez parte das comemorações dos 23 anos da ESMPU e dos 3 anos do InovaEscola – Laboratório de Transformação da instituição. A coordenadora do Laboratório de Dados e Inovação do MPRS, Juliana Marques, participou como debatedora e a mediação ficou por conta da líder de Estratégia e Inovação Institucional da ESMPU, Lígia Maria de Souza Lopes. O diretor-geral adjunto da ESMPU, Manoel Jorge e Silva Neto, também participou da atividade.

Cecchini destacou que a humanidade está vivenciando a chegada de muitas tecnologias de propósito geral, ou seja, que mudam a forma como tudo acontece. E essas tecnologias vão impactar de maneira significativa a vida contemporânea: valores, comportamentos, expectativa. Diante disso, a natureza do trabalho humano também deve ser repensada. “Não sou alarmista, mas devemos ter consciência para fazermos essa transição”, acrescentou.

Para isso, é preciso ser um aprendiz intencional, se tornar um oportunista da aprendizagem e decidir aprender. “A aprendizagem nunca foi um ato passivo, sempre uma ação. É importante estabelecer objetivos concretos de aprendizagem, aprimorar a forma como pedir feedback, tratar a aprendizagem no trabalho como um laboratório e refletir sobre ela”, indicou.

Ela completou que não tem atalho e quem conquista o conhecimento é o aprendiz. Além disso, é preciso entender que aprender não é consumir, mas criar. E criar sempre demanda energia. “É preciso não se satisfazer com as certezas e ter a autocuradoria como hábito”, completou.

Em suas ponderações, Juliana Marques acrescentou que a sociedade contemporânea tem conhecimento acumulado para perceber como as mudanças tecnológicas serão impactantes. “Quando a gente está vivendo o momento, é difícil olhar em retrospectiva. A humanidade nunca se propôs a olhar o futuro como fazemos hoje. As organizações são um cerne importante na vida do ser humano e serão muito afetadas. Para ter a habilidade de se antecipar, é preciso não olhar só para trás”, acrescentou.

Lançamentos - Durante o evento, foi lançado o minidocumentário do Espaço Cultural e o livreto que reúne as principais entregas do InovaEscola. O Espaço Cultural foi inaugurado em novembro de 2022 no primeiro TEDxESMPU. A iniciativa busca promover e valorizar as atividades artísticas, históricas e culturais na instituição, a fim de aproximá-la da sociedade, além de reconhecê-las como fundamentais para a criatividade humana, que é a força motriz da inovação. Inclusive, há um concurso aberto de seleção de projetos culturais para exposição no local. Saiba mais.

Indicação de leituras sobre o tema:

  • Ideias rebeldes: a diversidade de pensamento transformando mentes - Matthew Syed
  • O novo código da cultura: vida ou morte na era exponencial - Sandro Magaldi e José Salibi Neto
  • Pense de novo: o poder de saber o que você não sabe - Adam Grant
  • A organização sem medo: criando segurança psicológica no local de trabalho para aprendizado, novação e crescimento: Volume 1 - Amy C. Edmondson

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