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Encontro virtual apresenta experiências de laboratórios de inovação no Ministério Público

Evento celebra o primeiro aniversário do InovaEscola. Na roda de conversa da próxima quinta-feira (17), será apresentado o 1º Diagnóstico do Ecossistema de Inovação do MP
publicado: 15/06/2021 18h42 última modificação: 15/06/2021 18h44
Foto: Divulgação/ESMPU

Foto: Divulgação/ESMPU

A primeira roda de conversa para celebrar o aniversário de um ano do InovaEscola – Laboratório de Transformação da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), nesta terça-feira (15), reuniu integrantes do MP para compartilhar experiências com inovação. Na próxima quinta-feira (17), às 14h30, será apresentado o 1º Diagnóstico do Ecossistema de Inovação do MP. Assista aqui.

A líder de Inovação e Estratégia da ESMPU, Lígia Maria Lopes Reis, compartilhou um pouco do trabalho realizado pelo InovaEscola neste primeiro ano. Foram 17 atividades de extensão e ensino, com quase 1.600 participantes inscritos e mais de 8.000 visualizações no YouTube. Em 2021, foi criado o programa Rotas de Aprendizagem em Inovação, com uma trilha de 19 cursos sobre a temática. “Acreditamos que a inovação pode ser aprendida e depende do desenvolvimento de competências”, enfatizou.

O encontrou virtual convidou quatro integrantes dos MPs estaduais – Rio Grande do Sul, Paraíba, Ceará e Santa Catarina – para falar de suas experiências com inovação e compartilhar seus erros e acertos nesta jornada de transformação digital.A discussão envolveu aspectos fundamentais que funcionam como pilares na temática: pessoas, dados e tecnologia.

Dados e a importância de evidências – A servidora Juliana Marques aceitou o desafio de implantar o Laboratório de Dados e Inovação do MP do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS). Ela compartilhou a sua experiência e enfatizou que os dados são um elemento fundamental para aperfeiçoar a tomada de decisão, orientar a criatividade e definir prioridades. “Somos uma instituição tradicional, formalista, com tradições e rituais. Precisamos entender esse processo histórico e ver onde podemos adaptar o nosso jeito a uma cultura orientada a dados”, explicou.

Gestão do conhecimento e de pessoas – O promotor de Justiça Octavio Paulo Neto, coordenador do Núcleo de Gestão do Conhecimento do MP do Estado da Paraíba (MPPB), falou sobre a reformulação do processo decisório. “A ciência aplicada não é mais suficiente para resolver os problemas atuais, precisamos de soluções de múltiplas instâncias”, disse. Ele enfatizou também a importância da destreza digital para reconhecer as oportunidades e resolver os problemas combinando tecnologia e habilidade humana. “O dado não é o novo petróleo, é o ar”, completou.

Tecnologia e informação – Para o promotor de Justiça André Clark, coordenador adjunto do Núcleo de Inovação e Projetos Especiais do MP do Estado do Ceará (MPCE), transformação digital é um dever moral e legal que as instituições têm com o cidadão. Ele citou os bons resultados alcançados por meio da aproximação do MP com universidades e instituições de pesquisas.

Experimentação no MP – “Os laboratórios são espaços para experimentar, testar e errar. A grande missão é mudar a cultura organizacional a partir de um ambiente propício que permita que os outros venham errar conosco. Ninguém está imune a ter uma excelente ideia que não se confirma. Experimentação em pequena escala para errar pequeno”, acrescentou o promotor de Justiça Guilherme Zattar, coordenador do Núcleo de Inovação do MP de Santa Catarina (MPSC).

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