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Escola homenageia vencedores do 4º Prêmio de Jornalismo Universitário

Solenidade premiou os autores das melhores matérias sobre a atuação do Ministério Público da União no combate à improbidade administrativa e à corrupção. Estiveram presentes sete estudantes de Comunicação Social, vindos das regiões sul, sudeste e nordeste.
publicado: 13/11/2013 14h12 última modificação: 31/03/2017 17h30

Na tarde da última terça-feira, 12 de novembro, a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) premiou os vencedores da 4ª edição do Prêmio de Jornalismo Universitário. Antes da cerimônia, o diretor-geral, Nicolao Dino Neto, fez um breve discurso abordando a desonrosa posição do Brasil no ranking mundial de percepção da corrupção. Para ele, esse fato serve como motivação para que a sociedade possa alterar essa realidade. “A correta aplicação e fiscalização dos recursos públicos é a medida que o Brasil precisa para se tornar um estado mais solidário e justo”, enfatizou.

Nicolao Dino disse ainda que a corrupção e a improbidade são os grandes culpados pela realidade brasileira, e foi o aniversário de 20 anos da Lei 8.429 (conhecida como Lei de Improbidade Administrativa) o grande motivador para o tema desta edição do Prêmio. “A imprensa é fundamental para trazer ao público aquilo que ocorre no âmbito do país e é com grande satisfação que parabenizo estes estudantes que acreditam no ideal de construção de um Brasil melhor, pois vocês são os olhos, os ouvidos e a voz provocante e instigante da sociedade brasileira”, finalizou.

Para os estudantes vencedores, a participação nesta edição do Prêmio representou uma importante contribuição para a carreira. Todos comentaram que o estudo sobre o tema e a produção das matérias os ajudaram a entender melhor como funciona a fiscalização do Ministério Público e sua importância para a sociedade.

A dupla Taís Santana e Yuri Girardi, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), vencedores pela Região Nordeste com a matéria “MPF investiga suspeita de conluio na licitação do metrô”, afirmaram ter aprendido bastante sobre um tema tão importante e pouco conhecido por eles, como a improbidade administrativa. “Foi um grande desafio. Tivemos que ler a legislação e correr atrás das fontes em duas semanas, porque estávamos na época do fechamento do jornal da nossa faculdade, mas ficamos bastante satisfeitos com o resultado”, afirmou.

Da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Luís Henrique da Silva, segundo colocado pela Região Nordeste, produziu a reportagem televisiva “Improbidade administrativa”, junto com um grupo de colegas. “A gente teve que pesquisar e entender sobre o tema, para só depois podermos contar aos nossos telespectadores. Participar dessa premiação foi uma experiência única”, disse.

Pela Região Sudeste, Jessica Lima, do Centro Universitário UniSEB (Ribeirão Preto/SP), ficou em primeiro lugar com a matéria “MPF de Franca desmantela esquema de desvio de dinheiro do Programa Farmácia Popular”, e Thallysson Ferreira, da Universidade Federal de São João de Del-Rei (MG), ficou em segundo lugar com a reportagem “MPF garante mais transparência sobre gastos da FAUF”. Para Jessica, aprender sobre a importância do Ministério Público foi fundamental: “A fiscalização do MP faz toda a diferença, principalmente em programas populares como este que foi o foco do nosso trabalho.”.

Já Thallyson comentou: “O reconhecimento do trabalho é um indicativo de que estamos trilhando o caminho certo. Nos mostrou que temos a capacidade de participar de pautas com viés de melhorar a cidadania”. E completou: “O Ministério Público Federal, que chegou a minha cidade há pouco tempo, logo mostrou melhorias para nós. É ótimo para a sociedade que o MP fiscalize a atuação dos órgãos públicos e privados para atuar em defesa do cidadão”.

Representando o sul do país, a estudante Renata Bassani, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentou a reportagem “Corrupção: dos grandes escândalos para o cotidiano das pessoas” e destacou justamente a influência desse problema na vida dos cidadãos. “As pessoas já estão acostumadas com a corrupção. Nosso foco foi sair dos grandes escândalos e enxergar os pequenos atos do dia a dia. E isso precisa ser combatido”, concluiu Renata.

Além do diretor-geral e da diretora-geral adjunta da Escola, Ivana Santos, também estiveram presentes na cerimônia o procurador regional do trabalho e membro da Comissão Julgadora do Prêmio, Maurício Correia de Mello, o procurador-chefe da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF), Carlos Henrique Martins Lima, a coordenadora de ensino do Ministério Público Militar (MPM) na ESMPU, Najla Nassif Palma, membros do conselho administrativo da ESMPU, coordenadores de ensino e procuradores da República lotados na PR/DF. Para o procurador Maurício Correia, o estudo do tema dessa edição do Prêmio é de extrema importância para os futuros jornalistas do país, pois faz com que eles tenham uma visão mais ampla de cidadania e da defesa dos direitos humanos. “É essencial para o Ministério Público ter essa visibilidade e participar da formação desses profissionais, para que, no futuro, possa ver a repercussão que isso gerou”, apontou.

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