ESMPU lança obra coletiva em celebração dos 25 anos da instituição

Em celebração dos 25 anos da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), a instituição lança a obra coletiva “Sociedades hiperconectadas: atuação do MPU diante das transformações contemporâneas”. A publicação reúne 16 artigos de membros e servidores do MPU, pesquisadores, especialistas e professores, a fim de analisar os desafios e as perspectivas de atuação diante de um cenário profundamente impactado pelas novas tecnologias, pela circulação acelerada de informações e pelas mudanças sociais decorrentes desse fenômeno. Acesse aqui.

A obra nasce da proposta de refletir sobre fenômenos que atravessam o cotidiano das instituições, como inteligência artificial generativa, modelo de negócios das redes sociais, desinformação, cibercrime, acessibilidade, saúde mental e plataformas digitais. Dessa maneira, a publicação apresenta olhares multidisciplinares que contribuem para ampliar o debate sobre o papel do Ministério Público em um ambiente de rápidas e constantes transformações.

“Há motivos de sobra para celebrar a presente publicação. A certeza de sua relevância e adequação temporal confere à ESMPU mais uma entrega de excelência e confirma uma conquista significativa à altura da celebração dos seus 25 anos. A razão de existir da Escola do MPU é fornecer a membros, servidores e à sociedade instrumentos capazes de contribuir para a melhoria constante da atuação institucional”, destacou a diretora-geral da ESMPU, Raquel Branquinho, na apresentação da obra.

Linhas temáticas – A publicação está dividida em quatro linhas temáticas: regulação de tecnologias emergentes; combate a crimes cibernéticos; inclusão digital e democratização; e proteção do trabalhador na era digital. Os autores discorrem sobre diversos subtemas, como as consequências das plataformas para os processos eleitorais e os impactos das ameaças digitais para a democracia. Também merecem destaque as reflexões sobre os aspectos éticos e suas fragilidades ante o universo digital e, de maneira especial, as potencialidades e os avanços dos mecanismos de inteligência artificial.

“Parte dos textos chama atenção para a necessidade de a sociedade, poderes públicos, incluindo órgãos de controle e de persecução, voltarem-se para o tema por meio de atuações integradas e que considerem a sua complexidade, os recursos financeiros envolvidos e, sobretudo, a posição de vulnerabilidade do indivíduo perante o poder cada vez maior das chamadas big techs”, acrescenta Branquinho.