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ESMPU promove mediação cultural para estudantes do Ensino Médio de Brazlândia
Em celebração ao Mês da Consciência Negra, a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em parceria com a galeria de arte A Pilastra, apresentou, nesta sexta-feira (29/11), a exposição Serendipidade para os alunos do 2º ano do Ensino Médio do Centro Educacional 8 do Incra de Brazlândia (CED 8). Cerca de 30 estudantes tiveram a oportunidade de apreciar as obras, que busca destacar a vida negra em sua riqueza e profundidade, rompendo com visões estereotipadas.
Exposição Serendipidade – Na primeira etapa da atividade extracurricular, o grupo visitou a exposição e compartilhou as primeiras impressões sobre as 14 obras de Likidah Ferreira, Pamella Wyla, Rayza de Mina, Rômulo Barros e Sumé. Os trabalhos propõem uma confluência de trajetórias e olhares que, entrelaçados, revelam suas poéticas singulares. Os artistas exploram temas como identidades, resistências e pertencimentos, transformando memórias e sonhos em imagens que estabelecem um diálogo profundo com o presente
Roda de conversa – Em seguida, os estudantes participaram de uma roda de conversa com o procurador da República Marco Antônio Delfino sobre a temática racial e como o Ministério Público pode atuar no combate ao racismo. “Acho que o primeiro combate que a gente tem que fazer em relação ao racismo é o processo de visibilização. Esse talvez seja o combate aparentemente mais simples, mas, ao mesmo tempo, é o mais complexo, pois muitas vezes as pessoas não veem como o racismo se manifesta’’, destacou.
Em um outro momento, os alunos puderam conversar com a curadora da galeria de arte A Pilastra, Gisele Lima. “Queríamos trazer essa mostra porque a ESMPU é reconhecida como um espaço educacional que promove eventos temáticos, cria diálogos e incentiva a troca de ideias por meio dos temas abordados nas atividades’’, acrescentou.
O professor de Filosofia Wesley Neto ressaltou a importância do acesso a espaços culturais para estudantes da rede pública. “Estamos em uma periferia rural, em uma escola rural do campo. Muitos desses alunos nunca tiveram a oportunidade de sair de onde moram para vir ao centro de Brasília, contemplar e vivenciar uma arte diferente daquela que faz parte do seu cotidiano, daquilo a que estão acostumados’’, disse.
A estudante Sônia Alves elogiou a exposição e pontuou que as obras apresentam a diversidade do Brasil. “Elas trazem um pouco da beleza do Brasil, possuem uma representatividade da cultura africana, negra, através das cores e elementos únicos’’, observou.
Mediação – Os alunos foram recepcionados pela chefe do Núcleo de Projetos de Cultura e Inovação da ESMPU (Nuci), Jaqueline Barbosa. A unidade foi responsável pela organização da exposição e da mediação cultural.
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13.11.2024 – ESMPU celebra Mês da Consciência Negra com a exposição Serendipidade
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