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Juízas afegãs compartilham experiências sobre Judiciário do país até a retomada do poder pelo Talebã
O seminário “Realidade afegã: vivência das juízas muçulmanas, legislação e funcionamento do Judiciário do Afeganistão até a retomada do poder pelo Talebã” reuniu cerca de 30 participantes para discutir a proteção internacional de mulheres e debater o fenômeno do multiculturalismo sob a perspectiva feminista. O encontro presencial ocorreu nesta quarta-feira, 27 de abril, na sede da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).
O evento, que teve como orientadora pedagógica a procuradora da República Tatiana Dornelles, analisou o caso do resgate de juízas afegãs pelo Estado brasileiro durante a crise humanitária no Afeganistão. Segundo Dornelles, trazer a vivência dessas mulheres, também colegas do sistema judiciário, permitiu conhecer melhor os instrumentos internacionais de direitos humanos e proteção às mulheres, os desafios, barreiras e efetividade dentro de um contexto multicultural e de tensões geopolíticas. “Além disso, essa atividade é significativa para a ESMPU, pois demonstra o esforço da instituição em promover atividades conectadas com essa nossa realidade multifacetafa, que também requer um olhar para o cenário internacional”, destacou.
A iniciativa foi uma parceria da ESMPU com a Escola Nacional da Magistratura (ENM) da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e integrou o curso de aperfeiçoamento "Perspectiva internacional da proteção às mulheres – estudo de caso das juízas afegãs", que ocorreu nos dias 26, 27 e 28 de abril. Participaram do seminário as juízas Maria Domitila Manssur, a advogada Marcela Bocayuva (coordenadora-executiva da ENM) e magistradas afegãs acolhidas pelo Brasil.
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