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Oficina discute perspectivas e transformações da Justiça Militar

Promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atividade busca colher subsídios para diagnóstico do sistema de justiça criminal militar no Brasil. Evento reúne na sede da ESMPU nesta quarta (12) representantes de diversas instituições ligadas a esse segmento de justiça.
publicado: 12/02/2014 14h45 última modificação: 31/03/2017 17h24

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove nesta quarta-feira (12) em Brasília a Oficina de Trabalho “A Justiça Militar – perspectivas e transformações”. A atividade é realizada na sede da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) e reúne representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público Militar, da Defensoria Pública com atuação na Justiça Militar da União, representantes de entidades de classe e de diversos órgãos públicos.

Na abertura do evento, a conselheira do CNJ Luiza Cristina Fonseca Frischeisen explicou que a oficina tem a proposta de colher subsídios para o relatório final do grupo de trabalho coordenado por ela e encarregado de fazer um diagnóstico do sistema de justiça criminal militar no Brasil. Além disso, a atividade busca oferecer um espaço de diálogo entre os magistrados militares, que terão a oportunidade de discutir a existência da Justiça Militar, a hipótese de sua extinção, a ampliação ou a diminuição de sua competência, além da estrutura do Superior Tribunal Militar e dos Tribunais Militares Estaduais. A conselheira destacou ainda a necessidade de tornar mais visível e transparente o trabalho desse segmento de justiça: “A Justiça Militar precisa de visibilidade, não somente para a identificação de problemas, mas de divulgação de suas boas práticas”.

Durante a abertura da oficina, a vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha, falou sobre a importância da Justiça Militar no Brasil, destacando aspectos históricos e a produtividade dos Tribunais Militares, comparando o número de processos julgados e o orçamento destinado a sua atuação com as estatísticas de outros órgãos da justiça. Ela também ressaltou a missão da Justiça Militar, contestando argumentos de que se trata de uma justiça corporativista e reiterando que a instituição busca sempre prestigiar os valores da cidadania e da democracia.

A solenidade de abertura do evento contou ainda com a participação do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo dos Santos Costa, que defendeu o aperfeiçoamento da Justiça Militar para enfrentar de forma organizada os atuais desafios que, segundo ele, todo o Judiciário tem enfrentado.

Também estiveram presentes à cerimônia o diretor-geral da ESMPU, Carlos Henrique Martins Lima, os conselheiros do CNJ Gilberto Valente Martins e Saulo José Casali Bahia, e o juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Rodrigo Rigamonte.

Os resultados dos três painéis temáticos da oficina (Existência, Competência e Estrutura) serão apresentados em plenária no fim da tarde desta quarta-feira.

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