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Projeto cultural usa o cinema como ferramenta para discutir temas atuais na área jurídica

A iniciativa é da ANPR. O primeiro filme a ser apresentado no projeto será o documentário brasileiro “Justiça”. Seguida de debate, a exibição acontecerá no dia 15 de setembro, às 20h, na sede da Procuradoria Geral da República.
publicado: 11/09/2009 17h53 última modificação: 31/03/2017 17h25

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), em parceira com a Conferência Nacional de Cultura (Cult), lança o projeto cultural "O Cinema e a Lei". O projeto exibirá filmes sobre a justiça, com o objetivo de refletir acerca das proposições em diferentes áreas jurídicas. A série de encontros apresentará, mensalmente, um filme seguido de debate com juristas, diretores e críticos de cinema.

 

A primeira exibição será o documentário Justiça (Brasil/2004, de Maria Augusta Ramos, 110 min). Após o filme, ocorrerá debate sobre a temática do documentário com a presença do presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e da professora da USP Maria Tereza Sadek.

 

O evento é gratuito e acontecerá no dia 15 de setembro, às 20h, no Auditório JK, localizado na Procuradoria Geral da República (SAF Sul Qd. 04 bloco C - Brasília). Os estudantes de Direito que participarem do projeto receberão, ao final de cada debate, um certificado de atividade extracurricular.

 

Justiça

 

O documentário de Maria Augusta Ramos pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés: uma vara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O documentário acompanha o cotidiano das pessoas que trabalham ali diariamente (defensores públicos, juízes e promotores de Justiça) e de quem está de passagem (réus).

 

A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social e as estruturas de poder. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas - todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. O espaço, as pessoas e sua organização são registrados de maneira sóbria. Maria Augusta Ramos observa um universo institucional extremamente fechado e que raras vezes é tratado pelo cinema ficcional brasileiro.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação/ANPR

 

 

 

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