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Webinar apresenta projeto de combate à corrupção do MPDFT
A importância de valores atrelados à ética, à integridade e à cidadania como solução efetiva de enfrentamento à corrupção foi tema do webinar sobre o projeto NaMoral, do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). A palestra foi promovida pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) na manhã desta segunda-feira (10) e está disponível pelo canal da Escola no YouTube. Assista aqui.
Orientadora pedagógica da atividade e uma das idealizadoras do projeto, a promotora de Justiça do MPDFT Luciana Asper y Valdés, contou que a iniciativa nasceu de uma união de corações sob o mesmo propósito. “Uma experiência de justiça social com o intuito de mobilizar outros corações a se conectarem ao projeto, seja por meio de um sofrimento ou de uma indignação intensa, para a construção de algo transformador para a sociedade”, lembrou.
Combate à corrupção – Segundo a promotora, o combate à corrupção não deve ser visto como função apenas dos órgãos legalmente constituídos, como o Ministério Público. A população deve ser um agente contínuo de mudanças, uma vez que a corrupção é histórica e sistêmica no país, comparada a uma epidemia. “Temos um retrato da corrupção que destrói sonhos, futuros, oportunidades e a essência da alma humana. Destrói as potencialidades do Brasil e de excelência dos brasileiros”, enfatizou.
Ela abordou os três pilares do enfrentamento direto à corrupção. A vacina da intransigência representa o fortalecimento dos capitais morais – valores, virtudes, pensamento crítico e criativo – da sociedade civil. O ambulatório da governança ética dos órgãos de controle e de gestores representa a aplicação das medidas corretivas e manutenção do compromisso com princípios e normas legais. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do ordenamento jurídico e dos sistemas de Justiça representa o crivo ético de toda petição e decisão judicial para corrigir injustiças e garantir direitos.
A promotora destacou experiências de outros países no enfrentamento coletivo e sistematizado da corrupção, além dos custos econômicos da criminalidade no Brasil. Para ela, formar pessoas intransigentes e com cultura de integridade para fortalecer a justiça social é uma solução possível, um caminho prático que norteia o projeto e promove a esperança humana, despertando a consciência para o exercício efetivo da cidadania.
Projeto NaMoral – Compartilhar um pouco da história, propósitos e estratégias por meio de uma tecnologia social gameficada e metodologias ativas, esse é o objetivo do Projeto NaMoral, do MPDFT. A iniciativa leva vivências práticas de ética e cidadania aos estudantes, construindo um ecossistema de integridade e formando embaixadores, influenciadores e restauradores da honestidade. O projeto ganhou o segundo lugar no Prêmio CNMP, edição 2020, na categoria “Redução da corrupção”, e foi selecionado para participar da 17ª edição do Prêmio Innovare. A banda JotaQuest apoia o projeto. Confira o recado do vocalista Rogério Flausino.
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