Boas práticas
O Grupo de Gestão Ambiental (Gesto), integrado por representantes da ESMPU e da Procuradoria da República no Distrito Federal, criou em 2012 a “Horta Comunitária Flor-de-Lis” com o objetivo de proporcionar o contato das pessoas com a natureza e possibilitar a inclusão de alimentos orgânicos na alimentação.
A manutenção e o plantio são realizados de forma colaborativa pela equipe de jardinagem e por voluntários. Os alimentos colhidos são distribuídos, gratuitamente, para os funcionários da instituição.
De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o mercado emergente que gera, por ano, o maior volume de lixo eletrônico: em média, meio quilo por habitante. Os equipamentos eletrônicos apresentam metais pesados (como chumbo, níquel e cádmio) capazes de poluir o solo e os lençóis freáticos.
Preocupada com essa questão, a ESMPU realiza o recolhimento desses produtos e, posteriormente, sua doação a uma empresa especializada em dar tratamento adequado ao lixo eletrônico.
Ao ser descartado no lixo comum, o remédio vencido é enviado a aterros sanitários ou lixões, e, por ser um composto químico, é capaz de contaminar solos, água e de colocar em risco a vida de pessoas que manuseiam resíduos nos aterros sanitários. A maneira correta de descartar medicamentos vencidos é incinerá-los.
Buscando o descarte adequado de medicamentos vencidos, foi realizada entre os funcionários a campanha “Descarte Consciente de Medicamentos Vencidos”, em agosto de 2016. Foram recolhidos comprimidos vencidos ou que não seriam mais usados, pomadas, medicamentos líquidos, sprays, todos em suas embalagens originais, e caixas de remédios vazias e bulas.
Resíduos mais perigosos como agulhas, seringas, lancetas, ampolas de insulina e fitas reagentes receberam a orientação para que fossem levados a um posto de saúde.
O Grupo de Gestão Ambiental (Gesto) está inscrito no Programa Brigada de Esponjas Scotch-Brite, que visa recolher esponjas usadas. Esse programa recicla as esponjas de limpeza de uso doméstico, de qualquer marca, que seriam descartadas em lixo comum. Os materiais coletados passam pelo processo de reciclagem e os resíduos são transformados em uma nova matéria-prima, que é vendida e utilizada para a produção de outros objetos como bancos, lixeiras etc.
Além da destinação, para cada esponja recolhida se recebe R$ 0,02, valor encaminhado para instituição beneficente. A ação conta com o apoio dos colaboradores da ESMPU, que trazem esponjas usadas de casa.
A instituição busca adotar medidas para promover o uso racional da água. Entre elas, destaca-se o recolhimento, ao final do expediente, da água que sobra nos copos e jarras servidos aos funcionários.
A água recolhida é usada para regar o jardim. Com um mês de funcionamento, a ação conseguiu reaproveitar 720 litros de água.
Curso a distância com o objetivo de capacitar servidores e colaboradores quanto ao tratamento e à destinação correta, por meio da coleta seletiva, dos resíduos sólidos produzidos diariamente na instituição.