ESMPU recebe estudantes da Faculdade de Ciência da Informação da UnB

Estudantes da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (FCI/UnB) fizeram, na tarde desta sexta-feira (26/8), uma visita técnica às dependências da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Supervisionado pela professora Kátia Isabelli Barros e Melo, responsável pela disciplina de Gerenciamento de Informações Documentais do curso de Arquivologia, o grupo foi recebido pelas chefes das divisões de Gestão da Informação (Digi) e de Desenvolvimento Científico (Didec), Ana Rosa de Sá Barreto e Rosemary de Almeida, respectivamente.

A visita técnica buscou demonstrar a importância das atividades de extensão como prática para o aprendizado profissional, voltada para a formação em Arquivologia. “A nossa proposta é realizar uma atividade que possa congregar os alunos nos ambientes arquivísticos. Trata-se de um processo de imersão, quase uma experiência de laboratório. Entendemos que, assim, os alunos podem identificar os mecanismos de atuação no mercado de trabalho, além de aprender com a grande diversidade da estrutura arquivística de instituições públicas como a ESMPU”, salientou a professora.

Os alunos percorreram setores relacionados à área-fim do curso, como as instalações da Digi e da Biblioteca, onde conheceram os acervos físicos, os fluxos de trabalho e os principais serviços ofertados pela ESMPU. Barreto proferiu a palestra “ESMPU – Gestão arquivística em uma escola de governo”, em que abordou a missão de uma escola de governo, em especial a ESMPU, e o papel estratégico da gestão arquivística para salvaguardar os aspectos operacionais e administrativos, contribuindo para uma atuação eficiente e eficaz.

“No Ministério Público, contamos com uma comissão voltada à área de gestão documental e de memória. Além da importância da pesquisa científica, a parte informacional ultrapassa os limites das divisões setoriais, devido à necessidade de conhecimento da estrutura normativa e do arcabouço legislativo que permeia todas as demandas institucionais”, destacou a chefe da Digi.

Almeida discorreu sobre a “Visão multidisciplinar da pesquisa científica”, quanto ao uso do acervo arquivístico para o levantamento histórico de temas dentro da pesquisa científica promovida pela ESMPU. “Na área de pesquisa científica da Escola, constam pesquisas com temáticas atuais e urgentes, investigações profundas que geram artigos publicados externamente e que, agora, devem ser publicados internamente na Revista da ESMPU. Esses documentos são patrimônio documental e precisam ser valorizados, uma vez que se tornam registros históricos, além de subsídios para outros pesquisadores”, completou.