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Estudo de design etnográfico aponta caminhos para a atuação da ESMPU nos próximos anos

InovaEscola e consultoria Catálise Social apresentaram, nesta quinta-feira (3/2), os resultados da investigação sobre os usuários da Escola
publicado: 04/02/2022 14h37 última modificação: 04/02/2022 14h51
Ilustração

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Conhecer o perfil, as necessidades e as dificuldades dos usuários da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Esse foi o objetivo da pesquisa de design etnográfico realizada pelo InovaEscola – Laboratório de Transformação da instituição –  e pela Catálise Social. Nesta quinta-feira (3/2), o cofundador e a líder de projetos da consultoria, Bruno Rizardi e Giulia Pagliarini, e a líder em Inovação e Estratégia da ESMPU, Lígia Maria Lopes Reis, apresentaram os resultados da pesquisa. Clique aqui e confira o relatório.

“Foi uma longa jornada. Talvez estejamos inaugurando um caminho de design etnográfico no Ministério Público”, disse Reis. Rizardi discorreu sobre a metodologia de pesquisa e as suas quatro etapas: diagnóstico preliminar, ideação, pesquisa de campo e consolidação dos resultados. Ele também destacou os números do projeto: oito oficinas colaborativas; 51 entrevistas com especialistas, discentes e docentes; 27 insights dos usuários; 390 ideias geradas; e 12 ideias priorizadas. 

“Foi um trabalho realizado em quatro meses, mas que, tranquilamente, poderia durar um ano. Conhecer os usuários de uma instituição é sempre uma tarefa muito importante. Os achados ajudam a pensar e repensar os serviços oferecidos. O resultado é um pontapé para inovar e discutir o que dá para fazer diferente a partir de 2022”, completou Rizardi.

Principais aprendizados – Pagliarini apresentou os seis principais aprendizados do estudo. O primeiro deles foi o potencial para pesquisa. O levantamento demonstrou uma capacidade latente que pode transformar a instituição num hub de conhecimento científico dentro do MP. Preparação docente e calendarização estratégica foram outros dois aspectos destacados. Os usuários afirmaram haver espaço e demanda para fomentar a modernização das metodologias de ensino aplicadas e indicaram a necessidade de um diagnóstico das temáticas de atividades acadêmicas demandadas por discentes e a distribuição dos cursos ao longo do ano de forma estratégica.

Formação embasada foi o quarto aprendizado, oportunidade para a concepção de uma estratégia com foco em competências-chave a serem desenvolvidas por discentes das áreas jurídicas e não jurídicas. Fomento a uma estratégia transversal de transparência como forma de amplificar a clareza sobre processos e informações da ESMPU que tenham impacto direto nos usuários foi o penúltimo aprendizado apresentado. E, por fim, integração entre áreas meio e fim. Os entrevistados e integrantes do projeto identificaram o potencial da Escola para se tornar um espaço dialógico de aproximação entre servidores e membros do MP.

Design etnográfico – A abordagem de design etnográfico é uma forma de aprender sobre as pessoas, suas necessidades e seus contextos, a fim de identificar oportunidades de inovação relacionadas às experiências vividas pelas pessoas afetadas por um produto, serviço ou política pública. Trata-se, essencialmente, de uma metodologia de pesquisa qualitativa que pode ser aplicada em diferentes momentos do ciclo de um serviço, desde seu desenho até sua implementação ou monitoramento.

Confira alguns produtos desenvolvidos no estudo:

Secretaria de Comunicação Social
Escola Superior do Ministério Público da União
E-mail: secom@escola.mpu.mp.br
Telefone: (61) 3553-5300