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História Oral: novo episódio entrevista primeira diretora-geral da ESMPU, Sandra Cureau

Subprocuradora-geral da República compartilha dificuldades de iniciar uma escola de governo do zero e a satisfação em ver os frutos de seu trabalho
publicado: 08/08/2023 18h19 última modificação: 17/04/2024 15h10
Ilustração

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Gaúcha, formada em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Sandra Cureau ingressou na carreira de membro do Ministério Público Federal (MPF) no terceiro concurso da instituição, em 1976. Atuou no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro até ser promovida a subprocuradora-geral da República, por merecimento, em 1997, quando se mudou para Brasília. Assim começa a história da primeira diretora-geral da ESMPU, que integra o quarto episódio do Programa de História Oral da instituição.

Em 2000, recebeu um telefonema do então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, informando que ela havia sido escolhida como primeira diretora-geral da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), criada dois anos antes, mas instalada oficialmente naquele ano. “Começamos sem sequer ter espaço físico. Tínhamos apenas muita vontade de fazer dar certo. Era uma coisa que eu queria muito fazer. Começamos numa sala de procurador no prédio onde funcionava a PGR. O espaço era pequeno, nos acomodamos como deu. Tinha uma secretária de Ensino e uma de Administração”, conta.

Ficou decidido que a primeira gestão precisaria, ao menos, de quatro anos para estruturar a nova instituição. O Conselho Administrativo era formado por Consuelo Yoshida (MPF), Jonhson Meira Santos (MPT), Edmar Jorge de Almeida (MPM) e Olinda Elizabeth Gonçalves (MPDFT). O grupo trabalhou para buscar parcerias com universidades a fim de permitir que a instituição, no futuro, ofertasse também cursos de pós-graduação, além do Curso de Ingresso e Vitaliciamento (CIV) e das capacitações. O Boletim Científico ESMPU também é fruto dessa primeira gestão.

“A ESMPU é respeitada, cresceu. O que se objetivava, ocorreu. Cada vez mais se exige dos profissionais do Direito um conhecimento atualizado. Se não tivermos isso, vamos ficar para trás e não conseguiremos fazer o nosso trabalho em igualdade de condições. Essa preparação contínua é fundamental. A ideia inicial era essa, que a Escola pudesse propiciar um contínuo aperfeiçoamento. Que esse entusiasmo que nos motivou desde a primeira gestão continue sempre e a cada nova direção”, acrescenta. 

Programa de História Oral – Resgatar o passado para compreender o presente. Esse é um dos propósitos do Programa de História Oral da ESMPU, que busca consolidar a memória institucional e registrar a sua contribuição para a história social brasileira. A iniciativa é uma parceria entre a Divisão de Gestão da Informação e a Divisão de Desenvolvimento Científico, e traz uma série de entrevistas com integrantes do Ministério Público e da comunidade acadêmica que fizeram ou fazem parte da trajetória da instituição. Os dois primeiros episódios trazem os diretores da instituição, Alcides Martins e Manoel Jorge e Silva Neto.  

Regulamentado pela Portaria ESMPU n. 108/2022, o projeto prevê a pesquisa documental e bibliográfica para contextualizar os momentos históricos do órgão, o fomento à pesquisa de temas de interesse institucional, além do intercâmbio e da integração com Ministérios Públicos que desenvolvam programas semelhantes.

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