ESMPU sedia 15a. Reunião do GNCOC

Começou hoje, dia 4 de setembro, a 15ª Reunião Ordinária do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). A atividade vai até amanhã e foi organizada pelo Ministério Público Militar, com o apoio da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Mais de 80 membros dos Ministérios Públicos Estaduais, Federal, Militar, do Trabalho e do Distrito Federal e Territórios participam da reunião, realizada em Brasília. O objetivo é discutir assuntos como o combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado no sistema prisional. O programa também inclui uma palestra com o senador Demóstenes Torres, sobre o tema "O Poder Legislativo e o Ministério Público".

A cerimônia de abertura da reunião contou com a presença da procuradora-geral de Justiça Militar, Maria Ester Henrique Tavares, do procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Leonardo Bandarra, do subprocurador-geral da República e diretor-geral da ESMPU, Rodrigo Janot, além do presidente do GNCOC, o subprocurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul Mauro Henrique Renner, e do delegado da Polícia Civil Raimundo Marcondes Damasceno, representante da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Distrito Federal.

Na abertura da reunião, Rodrigo Janot ressaltou a importância do GNCOC, que reúne e analisa dados provenientes de diversos órgãos de combate ao crime organizado. "Esse trabalho de tratamento do conhecimento e das informações disponíveis contribui de forma significativa para a atividade de cada um dos Ministérios Públicos". Já Leonardo Bandarra lembrou que a criminalidade não tem fronteiras. "A atuação integrada e estratégica é a solução para combater esse problema".

O GNCOC foi criado em 22 de fevereiro de 2002, por iniciativa do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União. O objetivo do grupo é promover ações integradas entre os diversos MPs do país para enfrentar o crime organizado. O grupo ainda trabalha com as polícias civil, militar, federal e rodoviária federal, bem como com as receitas estaduais e federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Secretaria de Direito Econômico, Agência Brasileira de Inteligência, entre outros órgãos.